O contexto pedoclimático de Morvan (frio, húmido, ácido...) permite uma produção de pastagem moderada. Por conseguinte, o desenvolvimento agrícola do território está orientado principalmente para prados permanentes. A agricultura Morvandal, orientada para o gado em lactação (bovinos magros), baseia-se na exportação de charolais magros, dependentes dos mercados mundiais. A produção é extensiva, com uma média de 0,95 CN/ha da superfície forrageira principal, três quartos dos quais são prados permanentes. As práticas tendem a abandonar os espaços mais restritivos mas ricos em termos de biodiversidade e/ou intensificam-se, conduzindo, em particular, à perda de biodiversidade e à banalização das paisagens bocager, especialmente nas margens do maciço. Em consonância com a nova Carta do Parque 2020-2025, os objetivos gerais visam tornar os prados e manter os valores futuros de Morvan, mantendo a biodiversidade e a qualidade da paisagem através do desenvolvimento da agroecologia, a fim de conceber sistemas de produção que se baseiem nas funcionalidades oferecidas pelos ecossistemas. Todas as intervenções têm como objetivo manter os ambientes herbáceos abertos, garantindo uma biodiversidade e paisagem ricas e diversificadas, através de ações experimentais destinadas a mudar as práticas agrícolas implementadas.