Em Groningen, cerca de 10 000 famílias dependem de prestações sociais. A maioria dos beneficiários gostaria de regressar ao trabalho. A lei da participação deve ser um volante para os clientes, a fim de os ajudar a orientarem-se mais para as saídas para o trabalho regular, a participação social e o bem-estar no sentido lato da palavra. Na prática, não parece ser esse o caso. Em conformidade com o artigo 9.o, n.o 1, alínea b), da Lei relativa à participação, é o município que determina o que é melhor para a pessoa com direito a assistência e a pessoa com direito a assistência é obrigada a aceitar esse apoio. Com o Bijstand op Maat (BOM), um projeto que permite ao município de Groningen experimentar a Lei da Participação, investigamos se a inclusão de beneficiários de assistência social melhora se dermos aos clientes mais confiança, menos regras, mais espaço para ação, um incentivo financeiro ou orientação intensiva personalizada. Serão realizadas 4 intervenções: 1. Isenção das obrigações laborais e de reintegração 2. Intensificação da assistência e orientação personalizada por peritos experientes (objetivo: aumento da autoeficácia) 3. Libertação dos rendimentos do trabalho 4. Liberdade de escolha entre as três intervenções acima mencionadas Esta experiência torna a investigação científica mais conhecida sobre os efeitos comportamentais destas intervenções. Investigamos e avaliamos estes efeitos comportamentais sobre o efeito nas saídas sustentáveis. Há uma melhor compreensão do que funciona, para quem e em que condições, o que é valioso para a política. Juntamente com outros municípios que estão a experimentar, os resultados da investigação são agrupados. As informações são disponibilizadas aos municípios e à Câmara dos Representantes.